Farmácias em São Paulo estão enfrentando uma escalada de roubos de medicamentos de alto valor, especialmente os utilizados para emagrecimento, como o Ozempic. Quadrilhas armadas têm invadido os estabelecimentos em busca desses produtos, forçando os comerciantes a adotar medidas de segurança mais rígidas e a reduzir os estoques disponíveis nas lojas.
Em um dos casos recentes que ocorreram na capital paulista, três criminosos foram presos em flagrante ao tentar roubar medicamentos em uma farmácia na Zona Leste. Em outra ocorrência, um assaltante foi morto após um policial reagir durante a ação criminosa.
Para minimizar os prejuízos e proteger os trabalhadores, farmácias têm adotado estratégias como armazenar medicamentos de alto valor em salas separadas, liberando-os apenas após o pagamento. Em alguns casos, as prateleiras continuam vazias por semanas devido à dificuldade de reposição dos produtos roubados.
De acordo com o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de São Paulo, os profissionais da área têm cobrado mais segurança, mas as empresas alegam que o aumento da violência deve ser tratado como um problema de segurança pública.
Além dos roubos, há um mercado paralelo para esses medicamentos. Redes de quadrilhas têm sido desarticuladas em outras cidades, como no Rio de Janeiro, onde medicamentos roubados em São Paulo foram encontrados sendo revendidos ilegalmente.
Para farmácias menores, os prejuízos financeiros e o risco à segurança têm levado muitos empresários a abandonarem a venda de medicamentos caros. Um proprietário relatou que, após sucessivos roubos, decidiu parar de comercializar esses produtos para evitar novas perdas.
A Secretaria da Segurança Pública informou que 15 pessoas já foram presas em operações de combate ao roubo e à revenda ilegal de medicamentos. As investigações têm focado na receptação e na distribuição de remédios no mercado clandestino.
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Fonte: G1