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Advogado Abandona Defesa de Zuckerberg: "Loucura Neonazista" e "Masculinidade Tóxica"

Por Redação em 17/01/2025 às 08:56:15

Mark Lemley, renomado advogado e professor de direito da Universidade de Stanford, anunciou sua decisão de abandonar a defesa da Meta em um caso de propriedade intelectual. O motivo? O advogado acusou Mark Zuckerberg, CEO da empresa, de "abraçar a masculinidade tóxica e a loucura neonazista".

O rompimento ocorre após declarações polêmicas de Zuckerberg em uma entrevista ao podcast de Joe Rogan, na qual defendeu a necessidade de uma "energia masculina" na cultura corporativa. Para Lemley, essa guinada reflete uma crise de meia-idade que coloca em xeque os valores da Meta.

As razões para a decisão

Lemley expôs suas críticas publicamente, destacando três medidas tomadas para se distanciar da empresa:

  1. Desativação de sua conta no Threads, alegando que não apoiará uma plataforma similar ao Twitter administrada por alguém com aspirações de ser Elon Musk.
  2. Boicote a anúncios do Facebook e Instagram, optando por comprar produtos diretamente de seus fornecedores para evitar dar crédito à Meta.
  3. Demissão da Meta como cliente, declarando que, apesar de acreditar na causa defendida no caso, não pode mais representá-los com boa consciência.

Mudança de postura da Meta

A decisão do advogado ocorre em um momento de reposicionamento estratégico da Meta. Após anos de tensão com Donald Trump, a empresa parece estar se aproximando do ex-presidente. Em 2021, Trump foi suspenso das plataformas após os ataques ao Capitólio. Agora, com sua reeleição, a Meta não apenas restaurou suas contas, mas também doou US$ 1 milhão para o fundo que financiou sua posse.

Além disso, a Meta nomeou Dana White, aliado de Trump e presidente do UFC, para integrar seu conselho, e substituiu Nick Clegg, diretor de assuntos globais, pelo republicano Joel Kaplan, crítico da suposta censura a conservadores nas plataformas digitais.

Impacto e polarização

As mudanças e as declarações têm polarizado a opinião pública, especialmente no que diz respeito ao compromisso da Meta com a liberdade de expressão e os direitos humanos. Críticos apontam que a empresa está cedendo a pressões políticas, enquanto apoiadores afirmam que a postura reflete uma resposta necessária às críticas contra as big techs.


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Fonte: Migalhas

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