Mark Lemley, renomado advogado e professor de direito da Universidade de Stanford, anunciou sua decisão de abandonar a defesa da Meta em um caso de propriedade intelectual. O motivo? O advogado acusou Mark Zuckerberg, CEO da empresa, de "abraçar a masculinidade tóxica e a loucura neonazista".
O rompimento ocorre após declarações polêmicas de Zuckerberg em uma entrevista ao podcast de Joe Rogan, na qual defendeu a necessidade de uma "energia masculina" na cultura corporativa. Para Lemley, essa guinada reflete uma crise de meia-idade que coloca em xeque os valores da Meta.
Lemley expôs suas críticas publicamente, destacando três medidas tomadas para se distanciar da empresa:
A decisão do advogado ocorre em um momento de reposicionamento estratégico da Meta. Após anos de tensão com Donald Trump, a empresa parece estar se aproximando do ex-presidente. Em 2021, Trump foi suspenso das plataformas após os ataques ao Capitólio. Agora, com sua reeleição, a Meta não apenas restaurou suas contas, mas também doou US$ 1 milhão para o fundo que financiou sua posse.
Além disso, a Meta nomeou Dana White, aliado de Trump e presidente do UFC, para integrar seu conselho, e substituiu Nick Clegg, diretor de assuntos globais, pelo republicano Joel Kaplan, crítico da suposta censura a conservadores nas plataformas digitais.
As mudanças e as declarações têm polarizado a opinião pública, especialmente no que diz respeito ao compromisso da Meta com a liberdade de expressão e os direitos humanos. Críticos apontam que a empresa está cedendo a pressões políticas, enquanto apoiadores afirmam que a postura reflete uma resposta necessária às críticas contra as big techs.
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Fonte: Migalhas