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'Nem vou mais tomar Viagra': Bolsonaro Comemora Convite para Posse de Trump e Elogia Zuckerberg

Por Redação em 17/01/2025 às 08:45:40

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a chamar atenção com declarações inusitadas ao comentar o convite que recebeu para a posse de Donald Trump, caso o republicano vença as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Em entrevista ao The New York Times, Bolsonaro afirmou estar "animado como uma criança" e fez piada ao dizer que, com a notícia, "nem precisa tomar mais Viagra".

O convite, que chegou via e-mail enviado ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foi classificado pelo ex-mandatário como um "gesto para se orgulhar". No entanto, sua presença na cerimônia depende de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), já que seu passaporte está retido desde fevereiro de 2024, em decorrência de investigações ligadas à trama golpista.

Expectativa para liberação do passaporte

A defesa de Bolsonaro protocolou um pedido para a liberação do documento, que está sob análise do ministro Alexandre de Moraes. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, recomendou que o passaporte continue retido, argumentando que a viagem atende apenas a interesses pessoais e não justifica a liberação.

Apesar disso, Bolsonaro segue otimista. "Peço a Deus pela chance de apertar a mão de Trump. É o cara mais importante do mundo", declarou. Ele também admitiu a possibilidade de assistir à posse de casa, caso não consiga viajar.

Elogios a Mark Zuckerberg

Durante a entrevista, Bolsonaro também exaltou o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, por sua recente decisão de limitar iniciativas de moderação de conteúdo nas redes sociais, medida que agradou ao ex-presidente e seus aliados.

"Estou gostando do Zuckerberg. Bem-vindo ao mundo das pessoas boas, da liberdade", disse Bolsonaro, relacionando a decisão do empresário com ações supostamente lideradas por Trump contra censura global.

Investigado e inelegível até 2030

Ainda sob os holofotes das investigações relacionadas à tentativa de golpe e enfrentando a inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, Bolsonaro se queixou de ser "vigiado o tempo todo" e criticou duramente a decisão judicial.

"Minha preocupação não é ser julgado, mas quem vai me julgar", afirmou, referindo-se às instâncias que conduzem os processos contra ele. Bolsonaro também classificou sua inelegibilidade como "um estupro da democracia".

Um gesto simbólico em meio à incerteza

A celebração do convite para a posse de Trump reflete a admiração mútua entre os ex-mandatários, mas também evidencia a instabilidade do cenário político e jurídico de Bolsonaro. Enquanto espera por definições sobre seu passaporte, ele mantém seu discurso alinhado aos aliados internacionais e reforça sua narrativa contra as instituições que o investigam.

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