Nos últimos tempos, observamos, através das noticias, um aumento preocupante no número de casos de erros em procedimentos estéticos, resultado de práticas mal executadas ou realizadas sem a devida qualificação técnica.
Esses erros podem causar sérios danos à saúde dos pacientes, incluindo cicatrizes permanentes, infecções e até complicações irreversíveis. A busca por resultados rápidos e acessíveis tem levado muitas pessoas a recorrerem a profissionais sem a formação adequada ou a clínicas sem a infraestrutura necessária.
Uma mulher, identificada como Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu após realizar um procedimento de hidrolipo na clínica Maná Day, com o médico Josias Caetano, no bairro Tatuapé, na zona Leste da capital paulista, no dia 26 de novembro.
Segundo o presidente da Abramepo, e professor titular da Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Costa Teixeira, o Conselho Federal de Medicina (CFM) peca por não reconhecer, até hoje, a medicina estética como especialidade médica.
"Formalmente, a medicina continua renegando a estética. O posicionamento do CFM é o de que a estética está incluída na dermatologia e na cirurgia plástica, mas médicos não podem anunciar seus cursos de pós-graduação lato sensu em medicina estética, enquanto outras profissões têm suas pós-graduações reconhecidas como especialidade."
A conscientização sobre os riscos e a importância da escolha cuidadosa do profissional são essenciais para prevenir erros e garantir que os procedimentos estéticos sejam realizados de forma segura e responsável.Médicos, biomédicos, farmacêuticos e profissionais de estética são habilitados, por seus respectivos conselhos, a realizar o endolaser — considerada minimamente invasiva, mas que requer uma anestesia local.