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MPF quer que casos de compra de votos em Coronel Sapucaia (MS), envolvendo o Prefeito e secretários sejam desvendados e demonstra preocupação com as eleições de 2024

A matéria mostrou que o prefeito convocou os moradores beneficiários dos programas para reunião e, durante o encontro, as famílias foram informadas que se não votassem em Jair Bolsonaro (PL), que concorria contra Luís Inácio Lula da Silva (PT), perderiam o auxílio.

Por Redação em 24/08/2024 às 13:40:55

A Procuradoria Eleitoral, vinculada ao Ministério Público Federal, pediu que a Polícia Federal tenha maior agilidade com o inquérito que investiga o prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold (MDB) e também a secretária municipal de Assistência Social, Ivone Paetzold Soares, pelo crime de coação eleitoral no 2º turno das eleições de 2022 em Mato Grosso do Sul.

O caso ganhou repercussão em novembro de 2022 após denúncia do programa Profissão Repórter, da TV Globo. A reportagem foi assinada pelo grande jornalista investigativo Caco Barcellos, que flagrou as famílias de Coronel Sapucaia em uma suposta reunião sobre os programas Mais Social, do Governo do Estado, e Auxílio Brasil, do Governo federal.

Aglomeração em frente ao Centro Cultural de Coronel Sapucaia (MS) às vesperas das eleições de 2022

A matéria mostrou que o prefeito convocou os moradores beneficiários dos programas para reunião e, durante o encontro, as famílias foram informadas que se não votassem em Jair Bolsonaro (PL), que concorria contra Luís Inácio Lula da Silva (PT), perderiam o auxílio.

O procurador responsável pelo caso emitiu preocupação com a chegada das eleições municipais de 2024. Recentemente, a Polícia Federal pediu mais 90 dias para conclusão do inquérito, o flagrante aconteceu há quase dois anos

Na ocasião, o jornalista Caco Barcellos sofreu ameaças para que fosse embora da cidade o quanto antes.

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